Na cultura hindu: paz e tranquilidade.
Lá em casa: desmantelo e
cretinice. Odara é nossa mais nova cachorra.
Foi no dia 21 de junho de 2013
que mainha me marcou em uma postagem do Facebook, com uma foto dela deitada na
calçada da Avenida Cruz Cabugá, no Recife. O texto dizia que ela não queria
comer e estava na chuva. A tempestade só aumentava e eu fui lá resgatar, junto
com uma voluntária. E era verdade, menos a parte do não se alimentar. Ela não
perdoou o pote de comida e patê que eu estava oferecendo a ela. Com muito
cuidado, coloquei a coleira nela e a levei para casa.
Organizamos o cantinho dela,
secamos os pelos encharcados e demos mais comida e água. Como eu estava em
casa, havia deixado no balcão uma bandeja de carne para preparar um jantar.
Tratamos de prender em um dos quartos Mocinha, nossa cachorra gorda e mais
antiga, e liberamos Odara para se familiarizar com a casa e com a gente. Sim, a
ideia inicial era apenas oferecer um lar temporário até ela restabelecer sua
saúde.
Mas, mesmo debilitada e sem ânimo
algum, ela levantou e pegou a carne. Levou o roubo para a cama dela e lá se foi
meu estrogonofe. Só restou a embalagem. Juro que duvidei que ela tivesse sido a
autora da arte. Pois foi. Hoje, ela coleciona vários tipos e formas de roubo,
que vocês acompanharão ao longo deste blog.
A ideia deste espaço é contar a
vida dela. Serão compartilhados momentos diversos e tudo o que estamos
aprendendo com Odara, com o ato de adotar e, principalmente, com quem está ao
nosso redor.
"Tem mais carne crua?" |
"Me disseram para não subir, mas quero apenas ajudar" |
''Amo vir aqui porque me esfrego em todas as paredes'' |
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